O fiagro SNAG11, patrimônio líquido de R$ 619 milhões equivalente a R$ 10,19 por cota patrimonial, teve uma rentabilidade de 1,31% no mês passado, o resultado considera a valorização da cota e a distribuição de rendimentos.
Esse resultado foi possível devido ao pagamento semestral do CRA Shull, Certificado de Recebíveis (CR), que acabou impulsionando um acréscimo na reserva de lucro do fundo, saindo de R$ 0,03 para R$ 0,07 por cota. Com isso, a receita distribuível teve um salto de 44,59% em fevereiro, indo de R$ 6,63 milhões para R$ 9,58 milhões.
Até então, a Fiagro manteve o guidance — projeção do futuro desempenho —de dividendos do SNAG11 para o semestre, com uma banda inferior a R$ 0,105 e a banda superior a R$ 0,115 por cota. Além da estratégia de distribuição de R$ 0,11 por cota, o que vale a 107% do CDI.
Impactos positivos para o SNAG11
Até o momento atual, a safra de soja brasileira já rendeu mais de 60,9% sendo impulsionado por questões climáticas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB).
Entre os estados beneficiados, alguns podem ser encontrados no portfólio do SNAG11, como o Goiás avançando 71% da safra colhida, São Paulo com 85%, Minas Gerais com 56%, e Mato Grosso, estado com maior exposição do fundo, com 91,7% da produção.
Além disso, o SNAG11 também tem sido impactado pelo café, já que 8% do patrimônio líquido está representado pelo CRA Ruiz. Mesmo com a baixa produção, o valor do produto tem compensado a queda com a empresa mantendo a maior parte em áreas irrigadas, sustentando sua estabilidade operacional.
Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a safra mundial 2024/25 deve alcançar 174,9 milhões de sacas, elevando 4,1% em ante ciclo anterior.