O ínicio da tarde desta sexta-feira (14) foi agitado nos mercados de câmbios e ações, às 14h00 o Ibovespa subia 2,42%, a 128.679,08 pontos, ao mesmo tempo que o dólar a vista tinha queda de 1,41%, a R$ 5,7173 na venda.
O Principal índice da Bolsa brasileira (B3), saiu dos 122 mil pontos em apenas uma semana, ganhando 3 mil pontos somente nessa sexta-feira (14).
Participantes do mercado apontam diversos motivos para a elevação, sendo um deles o avanço de commodities, como o minério de ferro e o petróleo no exterior, assim como a resposta dos corporativos.
Outro fator que impactou o disparo são as notícias mais recentes sobre o cenário eleitoral de 2026, com o aumento da rejeição para com o atual presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, segundo Ipsos-Ipec.
Assim como o Ibovespa, o dólar é impactado pelos principais mercados globais, onde a moeda norte-americana recuava em relação a maior parte dos seus pares, como o real, peso mexicano, o rand sul-africano e o peso chileno.
Queda do dólar
Em meio a recuperação após tarifas de Trump, o mercado financeiro dos Estados Unidos foi atingido pela notícia de que o governo Chinês orientou bancos e outras instituições financeiras do país a reforçar o financiamento ao consumo, encorajando a população a gastar mais.
“Essa sexta já teve início com o dólar recuando frente ao real, alinhado ao índice da moeda, refletindo maior demanda por ativos de risco, diante do alívio no risco de paralisação nos Estados Unidos”, comenta Marcio Riauba, chefe da Mesa de Operações da StoneX Banco de Câmbio.
Nessa ocasião, o dólar acaba se mostrando fraco em nível global, já que a China age como um anabolizante nas economias globais, além do país ter sinalizado estímulos para crescer este ano, aumentando as perspectivas dos investidores, e por tabela, beneficiando o Brasil.
“Tem investidores que não querem alocar em China e acabam comprando ativos locais para pegar o movimento”, afirmam analistas.