O ouro (GOLD11) finalizou o primeiro trimestre de 2025 (1T25) acima do Bitcoin (BTC), enquanto a moeda digital caiu cerca de 11%, o contrato mais líquido do minério teve um salto de 10,95% no mesmo período, chegando a uma valorização de 19,49%.
A disparidade entre os dois ocorreu devido o mesmo motivo, o cenário macroeconômico. Já que enquanto a criptomoeda sofria as consequências das últimas decisões do atual governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump. Os investidores apostaram no metal precioso com aversão ao risco e busca por proteção.
Enquanto isso, o Ibovespa disparou 8,29% no acumulado de alta do 1T25, sendo a melhor valorização trimestral do índice desde o quarto trimestre de 2023 (4T23), quando alcançou 15,12%.
No acumulado dos últimos 12 meses, o Bitcoin ainda mantém 34,01% de saldo positivo.
Entre o ouro e o bitcoin
Existe um meio termo entre o BTC e o GOLD11, as chamadas Stablecoins lastreadas em ouro. Criada para manter um valor estável, normalmente atrelado a um ativo de referência.
As mais populares são as atreladas ao dólar, porém existem aquelas que tem outros fundos, como o próprio ouro por exemplo. Além da PAX Gold (PAXG), gerada pela Paxos, empresa de tecnologia financeira, a Tether Gold (XAUT) e Tether (USDT), ambas da Tether Holdings, sendo a Tether a terceira maior criptomoeda do mundo.
No total, o valor de mercado dessas moedas ultrapassam o equivalente a US$ 1,2 bilhão. Obviamente, se o metal cai ou sobe essas moedas digitais acompanharão o desempenho, fazendo com que não sofram oscilações padrões do mercado de cripto.
