Bitcoin (BTC) volta a operar positivamente na manhã dessa sexta-feira (14), porém não é o suficiente para reverter a queda dos últimos dias.
Mesmo subindo cerda de 0,4% e segurando os US$ 83 mil, o mercado de criptomoedas fechou a semana em baixa. A queda de 6,5% vem sido causada pelas taxas do atual presidente dos EUA, Donald Trump.
Entre janeiro a fevereiro, a moeda caiu 10% saindo de R$ 607,3 mil do começo do ano, para R$ 534,4. O valor total negociado no mês chegou a 8,6 mil BTC (bitcoins), equivalente a R$ 4,7 bilhões, 29,4% a menos que seu mês anterior.
Impactos negativos para o Bitcoin após a queda
A guerra de tarifas causadas por Trump tem sido o principal motivo do declínio, desde a recusa ao responder perguntas sobre o país entrar em recessão, até o desanimo dos investidores com o que foi anunciado até agora sobre reserva estratégica de ativos digitais dos Estados Unidos.
Caso a Casa Branca tenha a intenção de adquirir as criptomoedas em grande escala, as restrições na oferta podem surgir, resultando em uma valorização para a moeda digital. Com isso, o governo americano alteraria a dinâmica de mercado.
Para o CIO da Underblock, Paulo Camargo, essa queda é devido a correlação da criptomoeda com os mercados de risco tradicionais, principalmente a bolsa estadunidense.
“Isso é uma consequência da guerra comercial que tem sido travada por Trump. Esse é o estilo de governo dele, a questão é que agora ele está cada vez mais falando que não se importa com o que vai acontecer com o mercado de ações no curto prazo”, afirma o CIO.
De acordo com o diretor da Bitybank, os investidores observam o momento como oportuno para a compra “Quem acumular de forma responsável, comprando periodicamente, terá bons resultados no longo prazo”, afirma.
A expectativa é de que a gestão de Trump acumule o máximo de bitcoins possíveis, reforçando o compromisso do governo.