O Fundo Imobiliário BTLG11 gastou R$ 60 milhões com o pré-pagamento do último CRI indexado ao CDI de seu portfólio. Veja detalhes da transação e o que muda.
Segundo comunicado enviado ao mercado, o BTLG11 desembolsou R$ 60 milhões na última segunda-feira (18) para o pré-pagamento do último Certificado de Recebível Imobiliário (CRI) indexado ao CDI da carteira.
Contudo, o valor não inclui o pagamento de multa e o FII BTLG11 informa que sua alavancagem diminuiu para 26,4%. Por conta disso, a relação entre sua dívida e o valor total de ativos do fundo passou de 7,2% para 5,3%.
Além disso, o fundo deixará de pagar a despesa financeira referente ao título, que correspondia a R$ 0,02/cota.
Em suma, com o pré-pagamento, restaram três CRIs na carteira do BTG Pactual Logística. O volume dos ativos somam R$ 152 milhões, com taxas que variam entre IPCA+5,90% e IPCA+5,82% e vencimentos em dezembro de 2028 e julho de 2031.
BTLG11 comprou novos ativos
O valor total da transação será de R$ 760 milhões, sendo R$ 440 milhões desembolsados após a superação de determinadas condições. Enquanto os R$ 320 milhões restantes serão pagos 18 meses após o fechamento da negociação, corrigidos pelo IPCA do período.
Contudo, vale destacar que todos eles estão localizados em São Paulo, com 70% da área total em um raio de 30 quilômetros da capital do estado.
Considerando os custos e os aluguéis dos imóveis já locados, o fundo calcula um yield de 15% até o pagamento da parcela final. Além disso, a receita estimada da operação é de R$ 0,19 por cota. Já o cap rate é de 9,2%.