O fundo imobiliário VGHF11 divulgou que irá realizar nova subscrição (emissão de cotas) bilionária. Confira quem pode participar.
O VGHF11, Valora Hedge Fund, ativo gerido pela Valora Investimentos, anunciou ontem (21 de novembro) que vai realizar a sua 6ª emissão de cotas. Com o objetivo inicial de captar R$1,2 bilhão, a oferta é destinada aos investidores em geral.
O preço de cada nova cota será de R$9,19. Esse valor corresponde ao valor patrimonial das cotas do fundo até o encerramento da sessão do dia 21 de novembro de 2023.
O fundo imobiliário VGHF11 ainda pode optar pela emissão de um lote adicional de novas cotas em até 25% da quantidade inicialmente ofertada, representando quase R$ 300 milhões. Dessa forma, o valor máximo da oferta é de R$ 1,5 bilhão.
A taxa de distribuição primária da oferta do ativo será de R$ 0,10 por cota. Assim, o preço de subscrição será de R$ 9,29. Em suma, a quantidade de cotas que pode ser subscrita por cada investidor no exercício de direito de preferência está ligada diretamente ao fator de proporção, que nessa emissão equivale a 1,386334290049.
O valor mínimo para cada investidor participar da subscrição será de R$5.063,05, considerando a taxa de distribuição primária.
Os cotistas com direito de preferência são aqueles que investiram nas cotas do VGHF11 até o fechamento da sessão do dia 24 de novembro de 2023. Contudo, o período de exercício do direito de preferência se inicia em 28 de novembro de 2023 e encerra em 8 de dezembro.
Objetivos da subscrição do VGHF11
A operação em questão tem potencial para movimentar um valor bilionário, mas o VGHF11 estabeleceu um montante mínimo de colocação na casa dos milhões. Ou seja, o FII topou fazer uma distribuição parcial de novas cotas, desde que ela levante pelo menos R$ 500 milhões para o caixa.
Na imagem acima vemos as alocações do ativo por ativo alvo e por indexador dos CRIs.
O fundo deve aplicar a maior parte do dinheiro a ser obtido em ativos alvo já definidos pela gestão. O pipeline — que inclui Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), cotas de outros FIIs, etc — é extenso.
