O atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nessa segunda-feira (24) uma “tarifa secundária” onde países que comprarem petróleo ou gás da Venezuela, pagarão uma taxa de 25% sobre negociações feitas com os EUA.
Segundo Trump o governo de Nicolás Maduro teria enviado “dezenas de milhares de criminosos” para o país norte-americano, sendo muito hostil as liberdades defendidas pelo mesmo. “Portanto, qualquer país que compre petróleo e/ou gás da Venezuela será forçado a pagar uma tarifa de 25% aos Estados Unidos em qualquer comércio que fizer com nosso país”, afirma em publicações no Truth Social. A tarifa entrará em vigor no dia 2 de abril.
A decisão, semelhante a uma sanção econômica, que visam desestabilizar a econômia de uma nação, acaba envolvendo a China por ser um dos grandes compradores de petróleo do país sul-americano,
Mudança de decisões por Trump
Ainda em 2 de abril, Donald Trump deve descartar tarifas sobre setores específicos, informa o Wall Street Journal e Bloomberg, entretanto um dos funcionários do presidente destacou que a situação era fluida e que até então, nenhuma decisão final foi tomada.
O conteúdo do anúncio do dia 2 do próximo mês será determinado por Trump, em última instância, O movimento chamado de “Dia da Liberação” pelos economistas, tem como objetivo reduzir o déficit global de US$1,2 trilhão no comércio de mercadorias. Assim, elevando as tarifas dos Estados Unidos aos níveis cobrados em outros países, contrapondo suas barreiras comerciais não tarifárias.
Guerra de tarifas atinge o petróleo?
Atualmente o atual governo dos EUA tem levado muita insegurança para os investidores, principalmente por não indicar quais serão os próximos passos de Trump.
Em reunião na última quarta-feira (19) o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, teria decido por quase unânimidade manter a taxa de juros do país em 4,25% a 4,50%, antecipando uma piora no cenário da inflação estadunidense.
Após a publicação de Trump, os preços do petróleo subiram 1% no mercado internacional.