O fundo imobiliário TOPP11, gestoriado pela RBR, registrou lucro líquido de R$ 3,5 milhões no balanço de março, além de renovar o contrato com um dos inquilinos do Edifício Metropolitan, localizado em São Paulo, prorrogando por mais cinco anos.
Com os reajustes o valor passou a ser cerca de 17% acima do anterior. O FII continua realizando negociações revisionais e renovátorias, reajustando os imovéis da carteira em mais de 15%, em média.
Entretanto, mesmo com as mudanças o fundo imobiliário TOPP11 continua com um desconto superior a 25% ante valor de avaliação, apontando para um probabilidade de uma diferença no valor de mercado das cotas comparado ao valor patrimonial dos ativos.
Prazo para o pagamento de ativos
Com a aquisição de ativos o fundo tem até abril do próximo ano pra concluir o pagamento da parcela restante no valor estimado de R$ 278,2 milhões, sem reajuste até a data limite.
Os ativos eram pertecentes a HGPO11, da Patria Investimentos, que autorizou o TOPP11 receber integralmente os aluguéis a partir da compra dos imóveis.
O objetivo era conseguir recursos via emissão de cotas. Porém, com o cenário atual do mercado de capitais e a redução no valor de ativos das cotas no mercado secundário, a alternativa acaba sendo a emissão de um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI).
Dividendos do fundo imobiliário TOPP11
Como consequência, enquanto a parcela não for finalizada a distribuição de dividendos se manterá em um patamar acima da rentabilidade efetiva da transação, impulsionado pelo parcelamento, com guidance estimado entre R$ 0,82 e R$ 0,86 por cota, ou seja, orientado a esse valor até o fim do primeiro semestre de 2025.
Caso não ocorra uma nova emissão de cotas do fundo imobiliário da RBR após o prazo de vencimento, os rendimentos se reajustarão ao patamar equivalente a rentabilidade dos imóveis adquiridos.