O fundo imobiliário da Suno Asset, SNCI11, divulgou mais uma distribuição de dividendos a R$ 1,00 por cota, essa já é a nona distribuição consecutiva neste valor.
Os números do mês de fevereiro não mantiveram somente o patamar de proventos, como também reforçaram a reserva de lucros do FII. “O fundo conseguiu acumular um belo resultado por cota, fazendo reserva”, afirma em live o analista da gestora, Bruno Zoochi. Complementando que a gestão melhorou ainda mais o comprometimento com a previsibilidade na distribuição, mesmo com o atual cenário macroeconômico.
O FII ainda registrou uma alta de 4,24% no mês de fevereiro cotada a R$ 83,71, ultrapassando os resultados do índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX), elevado a 3,34%. “Fechamos bem acima dos R$ 81 do fim de janeiro. A cota patrimonial ficou em R$ 95,67, resultando em um P/VP de 0,87 — percentual que já subiu para 0,93 até o pregão de 25 de março”, diz Zoochi.
Com isso, o dividend yield (rendimento de dividendos) do SNCI11 no mês avançou para 14,07% ao ano. Com o desempenho patrimonial ajustado pelos proventos em 0,6%, acima da média e do terceiro quartil de seus pares dentro do IFIX Papel, comenta a Suno.
Ainda segundo a gestão, 94,2% dos ativos do fundo estão voltados para Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRIs), enquanto 5,8% do portfólio se encontra alocado em FIIs e participações em imóveis em desenvolvimento.
Estimativas do SNCI11
O SNCI11 reforça a previsão sobre dividendos para o segundo semestre de 2025 (2S25), ficando no valor entre R$ 1,00 e R$ 1,10 por cota, não definindo um número exato por conta do atual cenário, afirma o analista da gestora.
“É um momento de juros elevados com uma economia ainda resiliente, principalmente no setor de construção civil. Ao mesmo tempo que isso pode gerar mais receita com juros e correção monetária, também pode trazer desafios, como estouros de orçamento ou destratos”.
Ele complementa falando sobre as pressões de custo no setor, principalmente a mão de obra e serviços, que continuam impactando na inflação da construção civil.
“Estamos seguros dentro desse guidance. Contamos com uma reserva bem constituída, de R$ 0,64 por cota. Ela deve diminuir um pouco em março, mas pode ser recomposta já em abril, de acordo com nossas projeções”, explica.
