O fundo imobiliário RBVA11 fechou a venda de um imóvel comercial ocupado pelo restaurante Coco Bambu, em São Paulo-SP, por R$ 30,2 milhões. O valor representa um lucro aproximado de 28%, ou R$ 6,6 milhões, equivalente a R$ 0,53 por cota.
A operação foi estruturada com um pagamento inicial de R$ 7,55 milhões, seguido por cinco parcelas semestrais de R$ 4,53 milhões, ajustadas pelo IPCA. O seu recebimento está garantido por um seguro e tem um cap rate (aluguel anualizado proporcional ao valor de venda do imóvel) de venda de 2,5% ao ano.
“A venda foi concluída em um momento estratégico, com a extração de valor imobiliário na prática, ou seja, valor de venda inclusive acima da avaliação imobiliária recente do ativo”. É o que diz Alexandre Rodrigues, sócio e gestor de FIIs da Rio Bravo.
Em fato relevante, a gestão informa que segue manterá a estratégia de venda dos imóveis considerados menos estratégicos para o fundo, mantendo em carteira ativos considerados core para o varejo e para a sua estratégia de portfólio. “Desde o início da estratégia de reciclagem de portfólio, já foram vendidos R$ 210 milhões em imóveis, com ganho de capital de R$ 65 milhões”. Diz o comunicado enviado ao mercado.
Sobre o RBVA11
Em junho, o resultado do RBVA11 foi de R$ 20,54 milhões, obtido a partir de uma receita imobiliária de R$ 23,47 milhões, enquanto a receita financeira somou R$ 683,4 mil. Já as despesas do FII foram de R$ 3,608 milhões.
Os dividendos distribuídos pelo RBVA11 tiveram um montante de R$ 12,485 milhões, equivalente a R$ 1,00 por cota.
O fundo, que detém a propriedade de imóveis de varejo e agências bancárias. Está com assembleia geral extraordinária aberta para aprovar a aquisição dos imóveis educacionais do RBED11. Fundo da mesma gestora que pode ser liquidado após a operação.
