Os gestores de fundos imobiliários estão otimistas com o segmento de tijolo. Com seu mercado tipicamente marcado por ciclos, a expectativa é de entrar agora no momento da alta, após anos em que o segmento sofreu com a pandemia e com as elevadas taxas de juros.
A avaliação é de que os fundos de logística foram os que menos sofreram nos últimos anos, e por isso, são os que menos têm a recuperar. Já os fundos mais focados em shoppings, hotéis e escritórios podem surfar na aceleração do consumo e retomada do trabalho presencial nos grandes centros urbanos.
Confira o que falaram alguns gestores sobre os Fiis de tijolo e corte da selic
“Os fundos imobiliários de tijolo sofreram bastante de 2020 a 2023, primeiro pelo baque da pandemia, quando classes de ativos como hotéis e shoppings ficaram fechadas. Os escritórios também foram afetados pelo home office. Assim, os fundos tiveram uma onda de renegociações e inadimplência. Em 2023, o setor começou a se recuperar, mas ainda sob o impacto da elevada taxa de juros”. Explica Rossano Nonino, diretor executivo da Fator Gestão.
Como resultado, no ano passado, as receitas dos fundos começaram a se recuperar. Porém o setor não conseguiu fazer grandes captações, porque estava competindo com uma Selic alta, diz o diretor da Fator Gestão. O preço das cotas também sofreu com o impacto dos juros. “Então, 2024 é o primeiro ano que teremos receita já estabilizada e com perspectiva de que os juros cheguem a 9% no fim do ano. Isso dá uma expectativa de valorização das cotas e faz com que as captações voltem a ser possíveis”, afirma.
Rodrigo Abbud, sócio fundador da VBI Real Estate, é outro gestor que engrossa o coro dos otimistas com fundos de tijolo. “Desde 2011, toda vez que temos redução da taxa de juros, o IFIX começa a subir. No ano passado tivemos uma alta de 15,5% no índice, já antecipando essa tendência. E dentro desse cenário, os fundos de tijolo se valorizaram 19%”, afirma. “Se a gente está trabalhando com um horizonte de que no fim do ano teremos uma taxa de juros próxima de 9%, há uma possibilidade bastante grande de valorização do IFIX como um todo, acentuada pelos fundos de tijolo. Isso é natural, a redução da taxa de juros gera uma reprecificação do valor dos imóveis”, explica ele.
Nesse segmento, Abbud lembra que os fundos de escritório até agora foram os que menos se valorizaram. Portanto oferecem uma boa oportunidade de entrada para os investidores.
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