Embora tenha ido bem no último trimestre de 2024, Pague Menos (PGMN3) apresenta uma queda superior a 8% nessa terça-feira (11).
Com lucro líquido totalizando R$ 77,1 milhões no último trimestre do ano passado, registrando avanço de 22,8% em relação ao mesmo período em 2023, as ações da Pague Menos (PGMN3) operaram em uma queda forte na B3 no pregão dessa terça-feira (11). Às 12h20, a PGMN3 desabava 10% negociado a R$ 2,77.
Segundo avaliação do Itaú BBA as vendas do último trimestre da empresa teria sido fraca. Porém, foi entregue uma expansão de margem bruta de 50 pontos base (bps), resultado gerado pela Black Friday, que ajudou a reduzir a perda de estoque com melhores negociações comerciais.
“Esses dois fatores mais do que compensaram o mix de vendas mais fraco, que incluem uma maior participação de medicamentos de marca e uma menor participação de produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPC)”, afirmaram os analistas Vinicius Pretto, Victor Rogatis e Kelvin Dechen.
Mesmo com esse crescimento de lucro anual, a companhia ainda permanece com uma margem líquida abaixo da média registrada no seu histórico. “Seguimos comprometidos com a desalavancagem financeira e melhoria de eficiência operacional para seguir expandindo lucros”, diz a empresa.
Recomendações para o Pague menos
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida) registrou a soma de R$ 164 milhões para a empresa, 31,6% superior ao ano anterior.
Para a Bradesco BBI o resultado foi positivo, dentro das expectativas para o trimestre, ressaltando o desempenho de vendas após a implementação de iniciativas de melhor eficiência. Eles destacam a evolução de margem obtida pela companhia nos três meses finais do ano, porém mantém uma atenção para as ações, devido o nível de endividamento elevado e os riscos envolvendo créditos fiscais.
As recomendações de compra do Itaú BBA e Bradesco BBI para os papéis da Pague Menos (PGMN3), é com preço alvo de R$ 4,20 e R$ 3,60, respectivamente.