O Ourinvest Innovation (OIAG11), fiagro gerenciado pela FAR, fechou o balanço de março com R$ 0,085 por cota, equivalente a um total de R$ 767,2 mil, o que leva o resultado para abaixo da média dos últimos 12 meses, de R$ 0,10 por cota.
Além disso, a distribuição de dividendos foi de R$ 0,105 por cota, com R$ 0,020 incluso pela reserva de resultados completando o pagamento, o dividend yield (rendimento de dividendo) mensal foi de 1,41%, enquanto o anual ficou em 16,1%.
Em porcentagens individuais, 65% da receita mensal resultou de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), com mais 24% de fiagros, 10,5% de renda fixa e 0,5% veio do ganho de capital. Os últimos 12 meses também acompanham a linhagem, com 71,8%, 17,3%, 10,4% e repetindo 0,5%, respectivamente.
Movimentações do OIAG11 no mês
Em março, um dos destaques foram as mudanças realizadas na carteira do OIAG11, como a venda de parte da posição do RURA11, fundo imobiliário do Itaú Asset, com um volume de aproximadamente R$ 1 milhão e ganho de capital total de quase R$ 4 mil.
Ademais, a alocação em ativos-alvo rendeu 85,4% de participação do patrimônio líquido ao final do mês, queda de 2,3% ante o registro de fevereiro. O fiagro também realizou um pré-pagamento do CRA Belagrícola, movimentando R$ 870 mil e consequentemente reforçando o fluxo do caixa.
Atualmente o caixa apresenta o saldo de R$ 12,9 milhões que devem ser destinados a novas aquisições em fase de análise, diz a FAR.
Recuperação judicial
Em meio aos ocorridos, aconteceu o pedido de recuperação judicial da Copagi, companhia focada em processamento de soja do Grupo Safras, adquirido em 2023. O fundo acrescentou uma nova Provisão para Devedores Duvidosos (PDD), devido o CRA emitido ser equivalente a 2,5% do patrimônio líquido do fundo.
Após o pedido ser formalizado, a dívida foi considerada ganha antecipadamente, seguindo cláusulas contratuais e um escritório contratado para direcionar as ações legais em busca da recuperação dos valores.