As ações do Magazine Luiza (MGLU3) lideram o Ibovespa (IBOV), principal índice da bolsa de valores brasileira (B3), nesta quinta-feira (10) após a 13ª emissão dos títulos de vendas (debêntures) simples, não conversíveis em papéis, da espécie quirografária, ou seja, que não usa de privilégios, em série única.

A oferta voltada exclusivamente para investidores profissionais, envolve um milhão de títulos, pelo valor nominal unitário de R$ 1.000, totalizando R$ 1 bilhão, com prazo de vencimento de cinco anos.

O valor nominal unitário impactará os juros remunerátorios referentes à variação amulada de 100% das taxas de depósito interbancário (DI), elevada a uma sobretaxa anual de 1,70%. Na última operação, realizada em agosto de 2024, a varejista captou R$ 300 milhões, com taxa de CDI + 2,5%.

A emissão, aprovada pelo conselho de administração, ocorrerá de forma semestral entre abril e outubro de 2025, com o intuito de fortalecer o caixa e a gestão dos negócios da empresa.

Dados da Magazine luiza

Com um salto de R$ 448,7 milhões em lucro líquido ante o prejuízo de R$ 1 bilhão do ano passado, as vendas totais da varejista aumentaram 3,6%, chegando a R$ 65,3 bilhões.

Já o Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda) cresceu 232,6%, totalizando R$ 2,8 bilhões. Enquanto a dívida líquida foi reduzida para R$ 2,41 bilhões e um caixa de R$ 7,9 bilhões.

Os recursos obtidos via emissão serão implementados na gestão ordinária da companhia, incluindo, mas não se limitando, à liability management (estratégias para gerenciar as obrigações financeiras), aponta o Magazine Luiza.

Às 15h53 (horário de Brasília), as ações da companhia valorizavam 6,24%, cotadas a R$ 10,38, chegando a 7,27% na máxima do dia.