O Ibovespa (Ibov) registra alta em alinhamento com o petróleo e os maiores índices de ações em Nova York, enquanto o dólar opera em queda. Por volta das 16h25 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira (B3) tinha alta de 1,74%, com 134.511 pontos.
No mesmo período, o dólar a vista recuava R$ 5,68 ante o real, enquanto o Dow Jones, Nasdaq e S&P 500, maiores medidores da bolsa novaiorquina, registravam alta de 1,09%, 2,36% e 1,83%, respectivamente.
A escalada do Ibovespa acontece junto as mínimas na curva de juros, e o momento que o mercado acompanha Diogo Guillen, diretor de Política Econômica do Banco Central, em evento organizado pela XP, em Washington. Guillen enfatiza que o controle da atividade econômica, como se encontra no cenário-base da autarquia, é importante para a concentração da inflação para a meta.
Enquanto no exterior, a guerra comercial também continua no foco, após o encerramento da sessão dos mercados chineses nesta quinta-feira (23), os porta-vozes Ministeriais negaram qualquer envolvimento em discussões sobre tarifas com Washington.
“A China e os EUA não realizaram consultas ou negociações sobre a questão tarifária, muito menos chegaram a um acordo”, afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun. Ele classifica notícias sobre negociações entre os Estados Unidos e a China como “fake news”.
Petróleo sobe com Ibovespa
O petróleo voltou a registrar alta nesta quinta-feira (23), no mesmo período do Ibov, o contrato mais líquido do Brent, referência mundial do produto, subia 0,36%, cotado a US$ 66,36.
Porém em contraponto, as ações da Petrobras (PETR3;PETR4), parte importante do Ibovespa, caem em virtude do acumulado do mês do Brent, com queda de 11% em abril e quase 11% no ano.
De acordo com Jefferson Laatus, estrategista-chefe do Grupo Laatus, a pressão para corte nos preços da petroleira segue no radar, “Há um impasse. Então, investidores não conseguem comemorar essa alta do petróleo de hoje”, comenta.
Os papéis ordinários (ON) da companhia, PETR3, recuavam 0,92% junto aos preferênciais (PN) com 0,43%. Já a Brava Energia (BRAV3), registrava uma valorização de 1,30%, ao lado da Prio (PRIO3) com 3,88%.