Novo fundo imobiliário na área? Clube quer oferecer 49% do seu estádio, para compra na B3 e se manter como sócio majoritário e controlador do estádio.
Dois modelos de negócio estão em discussão:
- Investidores comprando cotas da Arena e ganhando dividendos;
- Venda de cotas na bolsa de valores;
A ideia do clube é levantar recursos com a venda dessa participação com o intuito de amortizar a dívida com a Caixa Econômica.
Esse “aluguel” pago aos donos das cotas seria proveniente das receitas da Arena com venda de ingressos, aluguéis de espaços comerciais, realização de eventos, entre outros.
Contudo, a venda de parte da Arena não prejudicaria o clube e poderia até fortalecer sua posição financeira. Tal operação pioneira pode mudar o cenário do futebol brasileiro e como os estádios são administrados.
Não é a primeira vez que especulam fundos imobiliários de estádio
Em 2020, foi noticiado no site VASCONOTÍCIAS. Segundo o portal de torcedores do clube carioca, “a WTorre e o BTG Pactual estão estruturando um fundo imobiliário 100% lastreado em estádios de futebol. A ideia é incluir no fundo o Allianz Parque, São Januário e os novos estádios do Santos, Goiás e da Ponte Preta”
A notícia anunciada foi que em 21 de agosto de 2020, data em que o clube completou 122 anos de história, , o Vasco e a W Torre assinaram um Memorando de Entendimentos onde a reforma de São Januário é o compromisso principal. Em suma, essa nova etapa do planejamento está sendo estruturada em parceria da empresa de engenharia com o Banco de investimento, BTG Pactual.
Contudo, a restruturação do estádio de São Januário e de seu entorno, é um sonho antigo da torcida vascaína, que finalmente, parece estar saindo do papel nesse ano.