O fundo imobiliário RBR Plus Multiestrategia (RBRX11), gerido pela BTG Pactual, obteve um aumento de 25% em relação ao resultado do mês de janeiro, saindo de R$ 1,59 milhão para R$ 1,9 milhão em fevereiro, o que leva a um aumento de distribuição mensal com a venda de ativos.
Os números foram impulsionados positivamente pela alocação robusta em ativos de crédito e pela estratégia de diversificar os investimentos que possuem um grau reduzido de exploração com o mercado secundário.
Na estratégia estão incluidos investimentos chamados de “não mensais”, representando mais de 35% do patrimônio, sendo na maior parte ilíquidos e oportunísticos.
Embora os ativos do RBRX11 não produzam receitas recorrentes no curto prazo, podem acabar ampliando de forma signficativa esses rendimentos, de forma que a medida que as teses se amadurecem, as reservas de lucro aumentam.
O que esperar do RBRX11?
Atualmente o fundo segue operacionando em alocações em ativos premium, resilientes e com menor volatilidade, com operações de crédito originadas dentro da RBR, garantindo um fluxo de caixa mais previsível.
Em dezembro do ano passado foi informado aos cotistas um investimento de R$ 33 milhões da RBR Plus em uma holding que possui participação de 11 projetos de incorporação residencial em São Paulo.
Com o valor total do fluxo projetado representando 167% do investimento, estima-se que até o final de 2025 mais de 65% retorne para o fundo entre um IPCA + 18% ao ano e IPCA + 22% ao ano.
Além disso, 35,5% do portfólio está investido em ativos que não geram fluxo de caixa mensal, porém também com um aguardo de retorno acima da média da indústria.
Já no mês de março o dividendo do RBRX11 foi de R$ 0,08 por cota, distribuido no dia 25. Além de um rendimento de dividendos, Dividend Yield, equivalente a 13,4% considerando o fechamento de fevereiro. Com uma reserva de lucros acumulada de R$ 0,024 por cota. O RBRX11 performa com uma alta de 7,86% este ano