A última quarta-feira (26) foi de comemoração para o fundo imobiliário Kinea Renda Imobiliária (KNRI11), que anunciou um contrato de locação de imóvel da Torre Corporativa do Edifício Biosquare, em São Paulo.

O imóvel cuja construção ainda não foi finalizada, corresponde a área de aproximadamente 39.229,18 m², situada entre o 7º e o 25º pavimento do edifício. A previsão é de que as obras terminem até o primeiro trimestre de 2026 (1T26).

Em documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a construção será ocupada por uma grande empresa multinacional, a qual o nome ainda não foi divulgado.

“O efetivo ingresso do locatário no Imóvel está sujeito à observância de determinadas condições e obrigações usualmente estabelecidas em transações desta natureza, observadas ainda carências de aluguel e determinadas regras de confidencialidade definidas contratualmente”, diz o documento.

Além disso, a assinatura do contrato não afeterá a distribuição de dividendos do fundo, devido o imóvel ainda está sendo finalizado.

Situação do KNRI11

O destaque do KNRI11 tem sido além da nova aquisição, durante o mês de fevereiro ocorreram diversas mudanças no seu portfólio de locátarios tanto no segmento logisticos quanto de escritórios, que com o retorno das operações apresenta potencial para o aumento da operação e captura de melhores preços de aluguel, afirma avaliação de Caio Araújo, analista da Empiricus Research.

No mesmo mês o FII apresentou mais quatro novas adições para o portfólio, sendo duas das locações no Edifício Boulevard Corporate Tower, anunciando também a desocupação do ativo PIB Sumaré, ambos localizados em São Paulo.

O resultado mensal foi de uma vacância física de 4,51%, um aumento ante janeiro, que resultou em uma taxa de 2,78%.

O analista ainda deu ênfase para a estabilidade na ocupação da carteira de escritórios do fundo, além de alta liquidez.