As Incertezas causadas pelo atual governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, continuam trazendo mudanças no mercado, principalmente ao dólar. Nesta quinta-feira (27) a moeda americana marcou o segundo dia seguido de ganhos, em comparação ao real.
O dólar a vista encerrou as negociações a R$ 5,7533, com alta de 0,36%, marcado pela apreciação frente às divisas da America Latina, enquanto nos demais mercados a moeda apresentou queda. A mínima chegou a R$ 5,7221, já a máxima foi de R$ 5,7706.
Na véspera, Trump anunciou tarifas de 25% para as importações de veículos, assim continuando e ampliando a atual guerra de tarifas entre os países, iniciada pelo mesmo.
Cenário do dólar com relação ao mercado
Atualmente os investidores continuam acompanhando qualquer mudança sobre o mercado, junto com a divulgação de vários dados.
Nesse mês o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) elevou para 0,64%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentando uma redução ante alta de fevereiro, de 1,23%. As estimativas era de que o índice desaceleraria para 0,68% em março, subindo para 5,30% no acumulado de 12 meses.
Ademais, a prévia da inflação acumula alta de 1,99% anual e de 5,26% nos 12 meses, o que até mês passado era de 1,34% e 4,96%, respectivamente. Enquanto o acumulado do ano do IPCA-15 continua acima do teto da meta de inflação perseguida pelo Banco Central (BC) esse ano. A meta é 3%, com tolerância de até 1,5 ponto percentual (p.p.) maior ou menor.
O BC atualizou suas projeções para a economia brasileira estimando a inflação em 5,1% em 2025, de acordo com o Relatório de Política Monetária (RTM), antigo Relatório Trimestral de Inflação (RTI).
Ocorreu também uma redução para as expectativas de crescimento econômico do Brasil saindo de 2,1% para 1,9%. O Ministério da Fazenda prevê um aumento de 2,3% para o Produto Interno Bruto (PIB) e o mercado, acredita que a economia crescerá 1,98% em 2025, segundo pesquisa Focus.