A Dívida Pública Federal (DPF) finalizou fevereiro em R$ 7,492 trilhões, um salto de 3,30% em comparação a janeiro, os dados foram divulgados nesta sexta-feira (28), pelo Tesouro Nacional no Relatório Mensal da Dívida.

Já a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) também cresceu, com uma alta de 3,26%, saindo de R$ 6.950,87 bilhões em janeiro para R$ 7.177,67 bilhões. Enquanto a Dívida Pública Federal Externa (DPFe) atingiu R$ 314,34 bilhões (US$ 53,75 bilhões), com uma variação positiva de 4,15% sobre o estoque apurado.

Desse total líquido, R$ 260,98 bilhões (US$ 44,62 bilhões) são referentes à dívida mobiliária e R$ 53,36 bilhões (US$ 9,12 bilhões) à dívida contratual.

Essa elevação foi causada pela emissão líquida, de R$ 155,95 bilhões, e pela apropriação positiva de juros, acrescentando R$ 70,85 bilhões, segundo documentos.

A porcentagem da dívida em 12 meses da DPF resultou em 16,91%, uma redução ante 17,28% no mês anterior. Com prazo médio de 4,08 anos, contra 4,11 anos. A vida média do DPF saiu de 5,52 anos para 5,51 anos, de acordo com a metodologia “Average Term to Maturity“, tempo médio entre a data de uma nova operação de crédito e a data do pagamento final.

Já a reserva de liquidez passou de R$744 bilhões, registrado em janeiro, para R$889 bilhões em fevereiro. Sendo o suficiente para a quitação de 6,66 meses de vencimentos de títulos, que foram de 6,72 no mês anterior.

O que esperar da dívida publica federal para março?

O Tesouro aponta que devido as incertezas sobre o impacto da política tarifária na economia dos Estados Unidos e a espera por uma redução no ritmo de corte de juros por parte do sistema de Reserva Federal dos EUA (Fed) em 2025, países emergente sofreram o impacto com um aumento dos prêmios de riscos.

Neste mês, os juros futuros no Brasil caíram em função da precificação referente à trajetória da taxa Selic, afirma a pasta.