As ações da CVC (CVCB3) dispararam no pregão dessa segunda-feira (24), chegando a liderá o Ibovespa, após empresa receber o Selo de Excelência de Franchising (ABF).
Às 12h40 (horário de Brasília) os papéis chegavam a 9,09%, a R$ 2,16, entrando em leilão devido a oscilação máxima permitida. Já por volta das 13h00 (horário de Brasília), subiam 10,10%, a R$ 2,18.
A alta vem devido dois acontecimentos, a conquista do Selo de Excelência da ABF e as expectativas para o balanço do quarto trimestre de 2024 (4T24) da companhia, que serão divulgados na próxima quarta-feira (26). No dia seguinte acontecerá a teleconferência com investidores e analistas, às 10h00 (horário de Brasília).
No mês a ação teve um salto maior que 24%, enquanto no acumulado do ano subiu 55,8% sendo a segunda melhor ação em desempenho no Ibovespa.
Futuro das ações da CVC
Segundo o diretor de expansão da empresa, Roberto Vertemati, o selo “reafirma o compromisso da CVC com a qualidade nos serviços oferecidos”.
“Estamos orgulhosos de fazer parte dessa jornada e agradecemos à ABF pela promoção deste selo que valoriza o trabalho de toda a nossa equipe e de nossos franqueados.”, complementou Emerson Belan, vice-presidente de vendas e marketing do B2C, sobre o impacto do prêmio.
Para o BTG Pactual as previsões são positivas, já que após uma recuperação diante de alguns contratempos, a CVC está finalmente se estabilizando.
“A empresa também está melhorando a eficiência do capital de giro ao aumentar a participação de produtos exclusivos, voos fretados e hotéis parceiros, ao mesmo tempo em que reduz a dependência de transações com cartão de crédito”, dizem Luiz Guanais, Gabriel Disselli, Pedro Lima e Luis Mollo em relatório.
Eles também destacam a reestruturação de dividas e melhora na eficiência no capital de giro da companhia.
A meta de crescimento de receita da CVC (CVCB3) é de 10% a 15% com forte aumento de margem, além de expectativas para manter o ritmo de expansão das lojas estabelecido em 2024, sendo de 300 novas lojas em 2025.
O BTG tem recomendação neutra para os papéis, com preço-alvo de R$ 3, potêncial valorização de 51,5% ante fechamento de sexta-feira (21).