As ações da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), CMIG3, recuaram após o Bradesco BBI aplicar o corte sobre os preços-alvos da companhia, saindo de R$ 11 para R$ 10, reiterando recomendação de venda, e se mantendo em linha com o fechamento da sexta-feira (4).
Analistas apontam que as negociações dos papéis são realizadas a múltiplos elevados em meio aos riscos. Assim, levando a exposição dos submercados e dividendos mais baixos.
Além disso, eles ainda destacam que a empresa tem uma média líquida de 820 megawatts (MW) de exposição à vista neste mesmo mercado, reduzindo R$ 180 milhões no Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda) do primeiro semestre, consequência da diferença de preços entre as regiões.
“Após vários anos pagando dividendos elevados, a distribuição do quarto trimestre reduziu nossa projeção de rendimentos para 8%, abaixo dos 10% que os investidores recebiam”, comenta a equipe de analistas liderados por Francisco Navarrete.
Ademais, o banco diz que o principal estímulo para as ações da Cemig continua sendo o processo de privatização da companhia, o que não ocorrerá no momento por conta dos desafios que o governo mineiro vem enfrentando em avançar nisso.
Às 15h25 (horário de Brasília), as ações se encontravam caindo 1,33%, a R$ 14,05.
Sobre a CMIG3
A Companhia Energética de Minas Gerais, em sigla Cemig, é uma empresa que atua na área de geração, transmissão, distribuição e comercialização da energia elétrica, além da distribuição de gás natural.
A sua sede fica em Belo Horizonte, Minas Gerais, e foi fundada em 1952 sendo uma das maiores empresas do setor de energia elétrica da América do Sul ante número de clientes, e uma das maiores da América Latina em relação aos quilômetros de rede e de equipamentos e instalações.