O Fundo imobiliário BTLG11 quer captar recursos por meio da subscrição para continuar expandindo seu portfólio. Ativo está em processo de auditoria avançada para comprar três ativos para seu portfólio.
O BTLG11, que já anunciou duas vendas milionárias de imóveis desde o réveillon, aprovou a realização de uma emissão de cotas (13ª da sua história). Essa subscrição deve movimentar cerca de R$ 1,2 bilhão. E isso considerando apenas o montante inicial, caso haja necessidade de utilizar o lote adicional, o valor total pode subir para R$ 1,5 bilhão.
O valor de cada cota na subscrição é de R$98,17 que é um valor próximo ao seu valor patrimonial divulgado no último informe mensal. Porém, haverá ainda um custo unitário de distribuição de R$3,48. O que totaliza um valor por cota final de R$101,65 que ainda assim é um valor inferior ao valor de mercado atual. O ativo fechou o pregão de hoje (26) com um valor de mercado de R$102,00 segundo o status invest.
Em suma, quem estiver na base de cotistas do BTLG11 até a próxima terça-feira (30) terá direito de preferência na oferta. A prerrogativa poderá ser exercida, ou negociada com outros investidores, a partir do dia 1º de fevereiro.
Para onde vai esse valor total da subscrição do BTLG11?
O objetivo dessa captação, segundo a gestão do BTLG11, é possibilitar a expansão do atual portfólio. Tal portfólio que já está entre os 15 maiores entre todos os FIIs. Logo abaixo uma imagem com alguns dos ativos do BTLG11.
De acordo com o último relatório gerencial, o BTG Pactual Logística possuía um patrimônio líquido de R$ 2,79 bilhões dividido entre 22 imóveis e uma Área Bruta Locável (ABL) total de 666,9 mil metros quadrados.
A ideia por trás da emissão é captar recursos para continuar aumentando esses números, especialmente via aquisição de empreendimentos que poderão ser futuramente vendidos ou locados nas modalidades “built to suit” ou “sale and leaseback”.
E, segundo o prospecto da oferta, o BTLG11 já está atualmente “em processo de auditoria avançada” para comprar três ativos.