As ações da Azul Linhas Aéreas (AZUL3) registraram queda forte na tarde desta quinta-feira (23), após o Conselho de Administração aprovar o aumento do capital social da companhia, junto a sua homologação, injetando R$ 1,66 bilhão em sua oferta pública primária de ações preferênciais (follow-on).
A distribuição ocorrerá por meio de 464 milhões de novas ações emitidas ao preço unitário de R$ 3,58, totalizando o valor aplicado. O novo capital da companhia, de R$ 7,13 bilhões será dividido em mais de 2 bilhões de ações ordinárias, e mais de 896 milhões ações preferênciais.
A Azul destaca que o objetivo é promover a equitização obrigátoria de títulos de dívida com vencimento em 2029 e 2030, que contam com garantia fidejussória da empresa, ou seja, onde um terceiro assume a responsabilidade, usando as ações para pagar parte de sua dívida.
Às 15h43 (horário de Brasília), os papéis despencavam 14,33%, cotados a R$ 2,69.
Bônus de subscrição da AZUL3
Para incentivar os investidores, a Azul disponibilizou na operação a chamada “vantagem adicional gratuita”, um bônus de subscrição onde para cada ação ofertada adquirida, o investidor receberá uma recompensa, dando direito de comprar mais ações no futuro, entre os dias 15 de novembro e 15 de dezembro de 2026.
Totalizando o bônus contém um montante de 13.517.180, considerando que 450.572.669 desses bônus relacionados a ações pagas com dívidas financeiras serão cancelados por seus títulares durante o período em que foram emitidos.