FIIs têm nova queda e IFIX registra 2º pior resultado do ano antes do Copom. FIIs voltam a registrar volatilidade e Selic se mantém.
O mercado de FIIs registrou volatilidade ao longo de todo o dia, mas o IFIX acabou em mais uma queda ao final do pregão de hoje (19), encerrado horas antes do anúncio do Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central, da qual a Selic, foi mantida em 10,5% ao ano.
O índice de FIIs fechou em 3.300,19 pontos, queda de 0,04% em relação ao resultado da véspera, de 3.301,41 pontos, seu segundo pior resultado do ano, atrás apenas do registrado na última quinta-feira (13), em 3.295,71 pontos.
Ao longo do dia, o IFIX ficou a maior parte do tempo em alta, chegando à máxima de 3.306,33 pontos, e só depois das 15h30 passou a entrar em cenário de desvalorização, atingindo o piso de 3.299,04 pontos nos momentos finais de negociações
Com esse resultado, o índice de fundos imobiliários acumula nesta semana uma queda de 0,37%, com três resultados negativos em seguida, ainda que em ritmos cada vez menores. Em junho, a perda é de 2,43%, e no ano, de 0,34%.
Com a manutenção da Selic em 10,5%, analistas acreditam que o mercado de FIIS deve se estabilizar novamente, com ajustes de projeções e nova precificação dos ativos.
O que é a Taxa Selic?
A Taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela é definida pelo Comitê de Política Monetária (COPOM), que é responsável por determinar a taxa a cada 45 dias, durante as reuniões regulares. A Selic é utilizada como referência para os juros praticados em diversos segmentos da economia, como empréstimos, financiamentos, títulos públicos e aplicações financeiras.
Como essa Taxa é determinada?
A determinação da Taxa Selic envolve uma análise cuidadosa das condições econômicas do país. O COPOM considera uma série de fatores, como a inflação, o crescimento econômico, a balança de pagamentos, entre outros, para estabelecer a taxa de juros. O objetivo principal da Selic é controlar a inflação, mantendo-a dentro das metas estabelecidas pelo governo.
Quando a inflação está acima da meta, o COPOM tende a elevar a Selic para conter o consumo e a demanda agregada, tornando o crédito mais caro e desestimulando o gasto. Por outro lado, quando a inflação está abaixo da meta, o COPOM pode reduzir a taxa Selic para incentivar o consumo e o investimento.