Fundos imobiliários vão ser taxados? Ifix tem queda de quase 1%. Entenda tudo o que aconteceu hoje.
O governo estuda ampliar a taxação de FIIs e Fiagros por meio do texto de regulamentação da reforma tributária, que está em discussão na Câmara dos Deputados. A informação foi veiculada pelo jornal Valor Econômico nesta segunda-feira (1).
A ideia do governo é incluir os fundos de investimentos na categoria “prestador de serviços”, o que tende a reduzir o lucro num patamar de 10% a 20%. Na prática, isso reduziria também o valor dos dividendos que são distribuídos aos cotistas, que equivalem a 95% do lucro em regime caixa.
Essa não é a primeira vez que a reforma tributária causa preocupação nos investidores de FIIs e Fiagros. O Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024 já havia incluído os fundos de investimento na categoria “fornecedor”, figurando-os como passíveis de tributação por IBS e CBS.
O que dizem os deputados?
O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), negou a possibilidade do Governo Federal passar a taxar os fundos imobiliários (FIIs) e os fundos de investimentos em cadeias industriais (Fiagro) no texto da Reforma Tributária. Segundo ele, a possibilidade não é discutida por pessoas ligadas à Reforma.
A taxação havia sido ventilada nesta segunda-feira (1), após informações do jornal Valor Econômico, apontarem para uma discussão do Grupo de Trabalho da Câmara dos Deputados (GT) a respeito da reforma.
Entre os membros do governo que participaram dessa reunião estão: Fernando Haddad (ministro da Fazenda); Alexandre Padilha (ministro chefe da Secretaria de Relações Institucionais); Bernard Appy (secretário extraordinário da Reforma Tributária) e o deputado federal, Claudio Cajado.
O discurso foi reforçado pelo deputado Claudio Cajado, que afirmou: não haverá taxação sobre o capital dos Fiagros e dos fundos imobiliários”.
Taxação dos fundos imobiliários “balança” o mercado
Depois de ser puxado na semana passada pelos anúncios de dividendos e pela data com de vários ativos, o IFIX oscilou negativamente desde o início do pregão desta segunda-feira (1), chegando à mínima de 3.318,07 pontos perto do encerramento das negociações.
Isso se dá também por conta dessa possível taxação, que faz com que o mercado tenha um certo “medo”.
Em suma, não foi a primeira vez e nem será a última que esse assunto será abordado. Mas, por hora, tudo não passa de uma especulação e como disseram os deputados – “Não haverá taxação”.
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