O fundo imobiliário CPTS11, gerênciado pela Capitânia Investimentos, registrou o maior resultado dos últimos sete meses, chegando a R$ 28,064 milhões em fevereiro.

Os números foram impactados por receitas no total de R$ 35,279 milhões, com as despesas alcançando R$ 7,215 milhões aproximadamento. Por consequência a decisão do fundo foi distribuir R$ 25,426 milhões em dividendos, a R$ 0,08 por cota.

Atualmente o CPTS11 conta com 35% da carteira composta por Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), avaliada em R$ 8,59 por cota de valor patrimonial e uma rentabilidade de 3,14%, 1,83% ante a patrimonial, sendo negociado com um desconto de 26,3 no mercado, a R$ 6,33. Tornando-se uma oportunidade para os investidores.

A flutuação dos títulos públicos acabou atingindo a carteira de recebíveis, com a marcação alternando de IPCA + 8,73% para IPCA + 8,98%. Entretanto, a rentabilidade do FIIs ficou em 1,64%, inferior ao desempenho do IFIX de 3,34%. Sendo importante ressaltar que o IPCA registrou uma alta de 1,31% no último mês, a maior para fevereiro em 22 anos.

O FII também conta com 356 mil cotistas, mantendo seu comprometimento total com suas obrigações financeiras. Assim, fortalecendo a posição de um dos fundos mais acompanhado do setor imobiliário.

Expectativas para o CPTS11

Para a gestão do CPTS11, a carteira de crédito se mantém em “high grade” — investimento de alto nível de segurança e baixo risco de inadimplência — estando com 100% de adimplência.

Ademais a alocação majoritária em fundos imobiliários oferece uma possibilidade de valorização do ativo no mercado financeiro de até 66,8%, dependendo da recuperação do valor das cotas dos FIIs adquiridos, de acordo com estimativas do relatório gerencial.

Já as projeções divulgadas pelo fundo, apontam para uma estabilização na distribuição de dividendos em R$ 0,08 por cota até o final deste ano, apresentando um rendimento anual de 14,18% sobre o valor de mercado de R$ 7,20 por cota.

Mesmo não sendo garantida, essa previsão já servirá como um alívio para os investidores sobre as futuras distribuições, podendo chegar a R$ 0,09 por cota, ou no máximo a R$ 0,07 em cenário pessimista.

No mês passado, o fundo atingiu R$ 0,088 por cota, possibilitando a criação de uma “leve reserva financeira”, reforçando a promessa das próximas distribuições.