O dólar subiu mais de 16% em relação ao real apenas em 2024, sendo assim, boa parte do patrimônio da população e do poder de compra foi corroído pela desvalorização da nossa moeda em relação ao dólar. Ao lado do peso mexicano, o real brasileiro apresentou um dos piores desempenhos do mundo. A desvalorização do real está relacionada majoritariamente a eventos internos e externos.
Com relação aos fatores internos que atrapalharam o desempenho da moeda e da bolsa brasileira, podemos citar a ruim situação fiscal, insegurança jurídica e a indicação do novo presidente do Banco Central (Gabriel Galípolo).
Quem é o novo presidente do Banco Central?
Gabriel Galípolo é visto por muitos especialistas do mercado, como um desenvolvimentista heterodoxo, que afirma que o Estado deve participar fortemente do desenvolvimento econômico de uma nação. Na dissertação de mestrado de Gabriel Galípolo, indicado de Lula à Presidência do BC, teve como referência a teoria marxista.
Um dos principais projetos de Galípolo foi em 2010, quando o mesmo ajudou o atual presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a elaborar o plano econômico para sua campanha ao governo do Estado de São Paulo.
Em consequência de um alinhamento econômico mais estadista, o mercado segue incerto quanto ao rumo na condução da política monetária.
Eventos externos para alta do dólar
Com relação aos eventos externos que fizeram o real se desvalorizar, podemos citar a alta dos juros americanos e o baixo preço das commodities que impactaram os termos de troca na balança comercial.
Conforme informações do Banco Central, no ano de 2024 até o momento, houve um fluxo cambial negativo de U$46 bilhões, devido as incertezas no setor econômico, político e jurídico.
Investir em outros mercados se torna praticamente obrigatório para qualquer investidor, independente do tamanho do patrimônio, pois ajudam as pessoas na prevenção do poder de compra em moeda forte e também funciona como um escudo na deterioração política e jurídica do país.
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