O FED (Banco Central dos Estados Unidos), cortou no dia 18 de setembro de 2024 a taxa de juros em 50 bps (0,5%). A taxa de juros estava no intervalo de 5,25% a 5,5% desde julho de 2023 e agora se situa entre 4,75% e 5%.
Taxas de juros mais baixas traz alívio aos tomadores de empréstimos e aos bancos que têm enfrentado dificuldades em meio aos juros nos níveis mais altos em duas décadas. Juros altos aumentam o custo do dinheiro.
Os consumidores teoricamente precisam pagar mais para financiar os objetos de consumo, tais como, carros, casas e compras no cartão de crédito. A alta dos juros reduz a demanda pelo consumo, contribuindo para uma diminuição na inflação.
O FED vinha aumentando abruptamente as taxas de juros desde meados de 2022, com o objetivo de arrefecer o crescimento econômico, esfriar o mercado de trabalho e assim tentar trazer a inflação para a meta de 2% ao ano.
O presidente do FED Jerome Powell indica que haverá um pouso suave na economia, mesmo após os transtornos causados pela pandemia e guerra entre Rússia e Ucrânia. O Objetivo do presidente do FED é controlar a inflação, sem passar por um período recessivo que cause um excesso de desemprego.
O mercado de ações reagiu positivamente ao corte de juros, uma vez que, no primeiro momento, o fluxo de dinheiro tende a migrar da renda fixa (onde estava rendendo 5.5% ao ano) que é composta por ativos com características mais conservadoras, para ativos mais voláteis e de maior risco. Tais como ações de empresas e criptoativos.
Porém temos que ficar atentos que caso realmente venha a ocorrer uma recessão, a história nos mostra que muitas vezes o mercado de capitais reagiu de forma imprevisível, com diversas quedas ao longo de um clico de corte de juros.