Quando o governo gasta o dinheiro arrecadado por impostos, ele impulsiona alguns setores escolhidos. Nesses setores, há a criação de empregos, aumento do volume de vendas e de transações, aumento dos salários etc. Diante disso, muitos pagam pela diversão de poucos. Entenda se a taxa Selic tem previsão de queda, manutenção ou aumento.
Agora, quando o governo gasta através da criação de dívida e de dinheiro, há um impulso generalizado em toda a economia. Vários setores podem ser fomentados ao mesmo tempo e, por um instante, há uma sensação generalizada (ou quase) de evolução e de riqueza – o tão comentado “voo de galinha”.
As expectativas para a atividade econômica (PIB) continuam subindo para 2024. Há um mês, acreditávamos que o país iria crescer 2,2% em 2024. Agora, acredita-se que irá crescer 2,43%. Uma alta expressiva em um único mês.
No entanto, o mercado já entende o ciclo econômico. Já sabe que a bonança de hoje é a tragédia de amanhã; já sabe que uma conta a ser paga está sendo criada. E, por isso, as projeções do PIB de 2025 estão caindo.
A inflação (IPCA) – que é a forma de pagamento dessa conta – continua consistentemente acima da meta (3% a.a.) e se aproxima do teto em 4,5% a.a. (no ano de 2024).
É por conta dessa inflação persistente e fora do centro da meta (3% a.a.), que o mercado financeiro está pedindo o aumento da Selic.
Com o intuito de aumentar a credibilidade do Banco Central, o próximo presidente Gabriel Galípolio veio a público, inúmeras vezes no último mês, reiterar a possibilidade de aumento de juros para reancorar as expectativas de inflação. A alta não é unanimidade entre os especialistas.
O Boletim Focus do Banco Central prevê manutenção da Selic em 10,5% em 2024, e uma leve queda para 10% até o fim de 2025. Há bastante murmurinho no mercado sobre a possível alta, que ainda não foi capturado por esse Boletim.
Com a comunicação austera de Galípolo, o dólar – que havia ultrapassado os 5,70 poucas semanas atrás – acabou recuando. As palavras foram a “arma” encontrada pelo governo para conter a desvalorização da nossa moeda, pelo menos, por enquanto.
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